quarta-feira, julho 01, 2009

Comunicação Interpessoal e Organizacional

A comunicação é a forma pelo qual o ser humano interage e se desenvolve socialmente. Nas
organizações, é imprescindível a forma como as pessoas se comunicam para atingir as metas da empresa.
As organizações, no contexto atual, têm passado por grandes mudanças uma vez que o ambiente
impõe novos caminhos e, conseqüentemente, novas estratégias de atuação. Assim, as organizações
precisam ter uma comunicação interna integrada com políticas globais, estratégias delineadas e programas
de ação voltados para todo o pessoal do ambiente interno e dispor de canais e instrumentos diversos que
permitam a todas as áreas da organização atuarem sinergicamente.
A comunicação está no núcleo da liderança e da gestão empresarial, uma vez que consiste em
um relacionamento interpessoal no qual, através do processo comunicativo, os líderes procuram
influenciar pessoas a realizarem suas atividades na empresa e a se engajarem na consecução dos
objetivos e metas traçados no planejamento estratégico.
A comunicação é o espelho da cultura organizacional e se reflete no processo de gestão, de
modo que, se as lideranças de uma empresa não se comunicam com eficácia, a empresa certamente
não se comunicará muito bem. Não é difícil perceber que hoje muitos dos problemas organizacionais
decorrem justamente da ineficácia de comunicação de suas lideranças.


Conceitos teóricos da comunicação organizacional
A comunicação é um fato nas organizações, ou seja, não existe nenhuma organização sem uma
prática comunicativa, ainda que a metodologia comunicativa que não sejam institucionalizados. Eles
são essenciais para a operação da empresa e estão fortemente vinculados às formas de significar,
valorar e expressar uma organização, isto é, ao processo comunicacional e constitutivo da cultura da
organização, e de sua identidade, configurando imagens reconhecidas por seus diversos públicos
internos e externos. A comunicação pode ser entendida, então, como um alicerce que dá forma à
organização, fazendo-a ser aquilo que ela é. Porém, isso não significa que a comunicação seja algo
autônomo, porque ela será sempre correspondente à forma de ser daquilo que a engendra, neste caso, a
empresa ou instituição.
A comunicação organizacional necessita ser entendida, de maneira integral, como elemento
que atravessa todas as ações de uma empresa ou organização e que configura, de forma permanente, construção de sua cultura e identidade. Cada vez mais, torna-se claro como os processos de
comunicação contribuem para desenvolver formas de inter-relação mais participativas e, portanto,
mais comprometidas, dando maior flexibilidade às organizações como e com uma permanente
transformação e facilitando sua interação social de modo responsável para conjugar seus interesses
com as condições culturais, econômicas e políticas nas quais se movem.
Longe de ser um processo unilateral, a comunicação é sobretudo um exercício de influência, a
partir da transmissão de informações, idéias ou emoções de uma parte para outra utilizando códigos
compartilhados pelo emissor e o receptor.
De acordo com Kunsch (2003) a comunicação integrada é uma filosofia que direciona a
convergência das diversas áreas, permitindo uma atuação sinérgica. Ela pressupõe uma junção da
comunicação institucional, mercadológica, interna e administrativa que formam o três (mix), o composto
da comunicação organizacional, ou seja, a convergência de todas as atividades com base numa política
global, claramente definida e nos objetivos gerais da organização, possibilitando ações estratégicas e
táticas de comunicação mais pensadas e trabalhadas, com vistas à eficácia (figura1).

Composta da comunicação organizacional
construção de sua cultura e identidade. Cada vez mais, torna-se claro como os processos de
comunicação contribuem para desenvolver formas de inter-relação mais participativas e, portanto,
mais comprometidas, dando maior flexibilidade às organizações como e com uma permanente
transformação e facilitando sua interação social de modo responsável para conjugar seus interesses
com as condições culturais, econômicas e políticas nas quais se movem.
Longe de ser um processo unilateral, a comunicação é sobretudo um exercício de influência, a
partir da transmissão de informações, idéias ou emoções de uma parte para outra utilizando códigos
compartilhados pelo emissor e o receptor.
De acordo com Kunsch (2003) a comunicação integrada é uma filosofia que direciona a
convergência das diversas áreas, permitindo uma atuação sinérgica. Ela pressupõe uma junção da
comunicação institucional, mercadológica, interna e administrativa que formam o três (mix), o composto
da comunicação organizacional, ou seja, a convergência de todas as atividades com base numa política
global, claramente definida e nos objetivos gerais da organização, possibilitando ações estratégicas e
táticas de comunicação mais pensadas e trabalhadas, com vistas à eficácia (figura1).
construção de sua cultura e identidade. Cada vez mais, torna-se claro como os processos de
comunicação contribuem para desenvolver formas de inter-relação mais participativas e, portanto,
mais comprometidas, dando maior flexibilidade às organizações como e com uma permanente
transformação e facilitando sua interação social de modo responsável para conjugar seus interesses
com as condições culturais, econômicas e políticas nas quais se movem.
Longe de ser um processo unilateral, a comunicação é sobretudo um exercício de influência, a
partir da transmissão de informações, idéias ou emoções de uma parte para outra utilizando códigos
compartilhados pelo emissor e o receptor.
De acordo com Kunsch (2003) a comunicação integrada é uma filosofia que direciona a
convergência das diversas áreas, permitindo uma atuação sinérgica. Ela pressupõe uma junção da
comunicação institucional, mercadológica, interna e administrativa que formam o três (mix), o composto
da comunicação organizacional, ou seja, a convergência de todas as atividades com base numa política
global, claramente definida e nos objetivos gerais da organização, possibilitando ações estratégicas e
táticas de comunicação mais pensadas e trabalhadas, com vistas à eficácia (figura1).
Figura 1 – Composta da comunicação organizacional
– Composta da comunicação organizacional
Planejamento estratégico da
Comunicação organizacional:

Comunicação organizacional
Integrada:

Interação sinérgica, envolvendo
todos os segmentos da comunicação
Comunicação:

Comunicação Interna:
Comunicação administrativa:
Comunicação mercadológica:








A comunicação organizacional vem tomando uma nova dimensão estratégica nas empresas
que, como se vê, modifica alguns antigos costumes e limites. A comunicação assume um papel muito
mais compreensivo, fazendo referência a tudo que diz respeito ao funcionário e ao funcionamento da
empresa. As empresas tem que abrir oportunidades, reduzir desconfianças e iniciar um diálogo, sem
limites com os formadores de opinião, o que só será possível se todas as opiniões e as posturas dos
funcionários que compõem esse grupo seja levado a sério.
Para Genelot (2001) nos sugere que a estratégia de comunicação organizacional agrega valores,
possibilita a integração de grupos e pessoas e produz interposições significativas das empresas com
seus dessemelhantes públicos. A comunicação exerce, portanto, um papel significativo, pois envolve a
troca consciente de mensagens entre interlocutores, sendo fator essencial de convivência e elemento
determinante das formas que a sociabilidade humana assume.
Para finalizar minha conclusão vele a pena ressaltar Braman (1989:239) que diz que “a
informação não é afetada somente por seu ambiente, mas ela própria afeta os outros elementos do
ambiente. A informação não é aquilo que está somente embutida numa estrutura social, mas ela
mesma é criadora da estrutura”.


quarta-feira, junho 24, 2009

Qualidade da comunicação interna



MATERIA RETIRADA DO SITE:
http://www.rh.com.br/Portal/Comunicacao/Artigo/3388/qualidade-da-comunicacao-interna.html

Qualidade da comunicação interna

Não basta ter uma equipe de grandes talentos altamente motivados. Se ela não estiver bem informada, se seus integrantes não se comunicarem adequadamente, não será possível potencializar a força humana da empresa. A comunicação interna, nesse sentido, é algo prioritário que deve merecer, principalmente por parte da cúpula da empresa, grande atenção.

A força humana da empresa só será otimizada por meio de contribuições/participação de todos se esses estiverem adequadamente informados, sem barreira quanto a sigilos, etc. Nesse sentido, a abertura da cúpula é algo básico/fundamental. Além disso, a comunicação interna é otimizada na medida em que cada membro da empresa estiver também envolvido o suficiente para "caçar" as informações das quais necessita, sem esperar que elas "venham de cima". É fundamental que uma cultura nesse sentido, seja fortemente implantada em todos os níveis da empresa.

A comunicação efetiva só se estabelece em clima de verdade e autenticidade. Caso contrário, só haverá jogos de aparência, desperdício de tempo e, principalmente, uma "anti-comunicação" no que é essencial/necessário. Porém, não basta assegurar que a comunicação ocorra. É preciso fazer com que o conteúdo seja efetivamente aprendido para que as pessoas estejam em condições de usar o que é informado.

Qualidade de comunicação nas organizações deve pressupor individualização do processo em função das naturais diferenças em outro quadro de referência, nível de experiência, amplitude de interesses, grau de motivação, etc., de pessoa para pessoa. Comunicações feitas para a "média" do público acabam gerando mais problemas do que benefícios, sem falar do fato de a pasteurização tornar as mensagens sem impacto.

Comunicação a níveis ótimos na empresa pressupõe também que as pessoas tenham competências refinadas (habilidades interpessoais em termos de atitudes humanas, posturas, capacidade de ouvir, de expressão, etc). Nos dias atuais, nos quais a velocidade é crucial, é a qualidade dessas competências básicas que assegura a melhor qualidade de comunicação. A qualidade da comunicação também também é determinada fortemente pela adequação do momento em que ela ocorre.

A comunicação como elemento que contribui para a potencialização da força humana é fundamentalmente um processo interpessoal/humano. A tecnologia pode ajudar, contanto que ela potencialize o processo de interação, não o afastamento entre as pessoas.

A qualidade da comunicação interna é derivada de alguns pontos considerados de suma importância explicitados abaixo:

Prioridade à comunicação: qualidade e timing da comunicação assegurando sintonia da energia e recursos de todos com os objetivos maiores da empresa.
Abertura da alta direção: disposição da cúpula de abrir informações essenciais garantindo insumos básicos a todos os colaboradores.
Processo de busca: proatividade de cada colaborador em buscar as informações que precisa para realizar bem o seu trabalho.
Autenticidade: verdade acima de tudo, ausência de "jogos de faz de conta" e autenticidade no relacionamento entre os colaboradores assegurando eficácia da comunicação e do trabalho em times.
Foco em aprendizagem: garantia de efetiva aprendizagem do que é comunicado, otimizando o processo de comunicação.
Individualização: consideração às diferenças individuais (evitando esteriótipos e generalizações) assegurando melhor sintonia e qualidade de relacionamento na empresa.
Competências de base: desenvolvimento de competências básicas em comunicação (ouvir, expressão oral e escrita, habilidades interpessoais) assegurando qualidade das relações internas.
Velocidade: rapidez na comunicação dentro da empresa potencializando sua qualidade e nível de contribuição aos objetivos maiores.
Adequação tecnológica: equilíbrio entre tecnologia e alto contato humano assegurando evolução da qualidade da comunicação e potencializando a força do grupo.